quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Ex-Jota Quest, cantor gospel Thalles Roberto grava clipe na Rocinha e fala de críticas a suas canções

Thalles Roberto subiu o morro para gravar seu novo clipe, “Sejam cheios do Espírito Santo”. Para embalar o novo hit, o melhor do samba: pandeiro, violão e roda de samba. Por isso mesmo, ele tem a resposta na ponta da língua quando ouve as críticas (muitas vezes vinda dos próprios evangélicos) a suas músicas.
— As críticas são de uma minoria, mas é bom. A unanimidade é a ausência de autenticidade. Se está incomodando, é porque está certo — diz Thalles Roberto.
Os números só corroboram que ele está no caminho certo: já tem mais de um milhão de CDs vendidos e precisa de desdobrar para atender aos mais de 20 eventos dos quais participa todo o mês. Para o cantor, que não curte muito os rótulos, essa é sua maneira de evangelizar.
— A igreja hoje precisa de despertamento, precisa deixar o rótulo. Às vezes, a preocupação é maior com quem já está dentro do que com quem está fora enquanto, na verdade, deveríamos buscar quem ainda está lá fora. A música gospel precisa de autenticidade — sentencia Thalles Roberto.
Isso ele tem de sobra. Tamanha é a preocupação dele com seu trabalho que o cantor faz questão de ter os melhores ao seu lado. Por isso, convidou um iluminador que estava no Skank, e trabalhou com ele quando era backing vocal no Jota Quest, para trabalhar com ele:
— Ninguém trabalha a música gospel como eu faço aqui no Brasil. A igreja está muito apegada ainda à religiosidade. Eu detesto isso.
Nascido na cidade de Passos, o mineiro de 35 anos conta que sempre quis entrar numa favela carioca e viu na gravação do clipe uma oportunidade de levar sua mensagem a essas pessoas e conhecê-las.
— A coreografia foi feita com o público. Quis mostrar a casa das pessoas, saber como é a rotina delas na comunidade — afirma.

                                                                                                                 Fonte:http://extra.globo.com

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